Nosso Propósito
“É TRABALHAR PARA MELHORAR A QUALIDADE DE VIDA SUSTENTÁVEL DAS PESSOAS”

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

A COLIMED TRABALHA PARA MELHORAR A QUALIDADE DE VIDA SUSTENTÁVEL DAS PESSOAS”

A COLIMED será a empresa líder na avaliação de consumidores de assistência técnica médico-hospitalares, comprometida com a qualidade das relações que estabelece, por meio da identificação na construção de um mundo melhor.
Nossa razão de existir é ser uma família diversificada, atuando de forma segura e rentável, para garantir a excelência de produtos e serviços que melhorem a vida das pessoas. 


NOSSOS VALORES
Pessoas: promovemos o desenvolvimento pessoal para o estabelecimento de relações de qualidade, baseadas no entendimento para o atendimento de nossos clientes, para que estes sejam agentes de transformação e construção de uma sociedade mais Próspera, justa e solidária.

Qualidade: primamos pela excelência na qualidade e segurança de nossos serviços e produtos.

Respeito: respeitamos a vida em todas as suas formas, manifestações e situações.

Compromisso e Responsabilidade: todas as nossas ações, relações e compromissos são pautados e direcionados por princípios éticos-morais de responsabilidade na restauração e no desenvolvimento sustentável das pessoas.

Paixão: temos orgulho de pertencer a uma empresa que faz a diferença, por suas conquistas, inovações e capacidade de superar desafios. 

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

A matéria abaixo foi extraída do "artigo de revisão e atualização":
"DESINFECÇÃO E ESTERILIZAÇÃO" 
de autoria de "Erika de Meirelles Kalil e Aldo José fernando da Costa"
para ler o artigo completo acesse:
http://people.ufpr.br/~microgeral/arquivos/pdf/pdf/Esterilizacao.pdf

ESTERILIZAÇÃO POR MÉTODOS FÍSICOS NO CONSULTÓRIO ODONTOLÓGICO

Entre os métodos físicos de esterilização existentes, dois são utilizados no consultório odontológico, devido a facilidade e segurança que oferecem: esterilização por calor úmido no autoclave e calor seco em forno Pasteur (estufa esterilizadora).

Esterilização em Autoclave

A esterilização pelo vapor de água tem sido o método padrão de eliminação de microrganismos na Odontologia. No autoclave emprega-se vapor de água saturado sob pressão e a esterilização ocorre a temperatura de 121º C por período de 15 a 30 minutos. Nos aparelhos de auto-vácuo, utiliza-se 132 a 1350 C (30 libras de pressão) por 4 a 6 minutos. Este método apresenta excelente penetração do vapor, alcançando todas as superfícies do instrumento, apresenta tempo de ciclo relativamente curto e pode esterilizar líquidos que contenham água.
Nos autoclaves convencionais, o material deverá sair do aparelho com a embalagem umedecida, o que denota cuidados para não danificar a mesma e contaminar o material. Atualmente existem autoclaves que apresentam dispositivos de secagem do material através de sucção do ar, aproveitando o calor dos instrumentos que foram aquecidos pelo vapor.
Para ser esterilizado em autoclave, o material rigorosamente limpo deve ser acondicionado em pacotes, os quais devem ser feitos com material que permita a passagem do vapor; o mais recomendado é o papel manilha ou kraft. Pode-se também utilizar tecido de algodão cru ou filme de poliamida (50 a 100 um de espessura). Papel alumínio e caixas metálicas fechadas não podem ser utilizados, pois não permitem a passagem do vapor. Deve-se tomar com este aparelho, como precauções: a) não utilizar recipientes fechados; b) pode danificar itens plásticos e de borranha; c) pode corroer itens metálicos não-inoxidáveis.


Forno Pasteur

O forno Pasteur consiste de uma câmara dotada de um aquecedor elétrico (resistência) que aquece a câmara e o seu conteúdo; além disso, existe um termostato que regula a temperatura desejada e um orifício na parte superior que permite a colocação de um termômetro. A ação básica do calor seco é a oxidação dos microrganismos.
Por este método podem ser esterilizados materiais que não podem ser molhados como algodão, compressas de gaze, óleos, gorduras, ceras e pós, desde que não se alterem pelo aquecimento. Para instrumentos metálicos e equipamentos de vidro é considerado método de esterilização eficaz.
Na estufa, deve-se utilizar a seguinte técnica: a) colocar o material devidamente acondicionado sem sobrecarregar o forno; b) ligar o aparelho, regulando a temperatura de 160 ou 170 oC por meio do termostato; c) esperar que o aparelho atinja a temperatura desejada, controlando sempre por um termômetro colocado no orifício que se encontra na parte superior do aparelho. O termostato serve apenas para uma regulagem grosseira da temperatura, pois não apresenta sensibilidade; d) a partir desse momento iniciar a contagem de tempo. Após o período de esterilização, não abrir a porta do aparelho imediatamente, pois o calor interno é muito superior ao externo, podendo danificar os materiais, principalmente os vidros, como também, pode levar à combustão de papel ou tecidos.
No preparo prévio do material a ser esterilizado deve-se: a) lavar meticulosamente o material com escovas, pois qualquer resíduo deixado no instrumento irá tornar-se duro e aderente a ele, ficando muito difícil a sua remoção posterior; b) depois de limpos, os materiais devem ser submetidos a secagem, que pode ser feita com jatos de ar e com toalhas de papel; c) papel alumínio é o mais recomendado para o acondicionamento, entretanto, papel manilha ou kraft também podem ser utilizados. Para empacotar instrumentos individualmente (forceps, alavancas, descoladores etc.), pode-se usar envelopes de papel.


Testes de Esterilidade

Os principais indicadores de esterilidade são químicos e biológicos. Indicadores químicos são tiras ou fitas de celulose impregnadas com substâncias químicas sensíveis a determinadas temperaturas. São úteis para controle do material que foi ou não submetido ao procedimento de esterilização. Por outro lado, não podem ser interpretados como efetividade dos procedimentos.
Indicadores biológicos são representados por tiras de celulose, meios de cultura ou outros veículos, impregnados geralmente por esporos bacterianos. Os esporos bacterianos mais utilizados são do Bacillus subtilis para esterilização pelo calor seco (forno) e o B. stearothermophylus para calor úmido (autoclave).
Para a realização de testes biológicos, deve-se colocar envelopes contendo os esporos no forno ou autoclave, em diferentes locais, inclusive dentro de caixas e pacotes. Submeter ao procedimento de esterilização adequado. A seguir, abrir os envelopes, retirar assepticamente a tira de papel contendo esporos com auxílio de uma pinça esterilizada e colocar no interior de tubos com meio de cultura (Tryptic Soy Broth). Incubar a 370 C por 48 horas, deixando na estufa por até oito dias para confirmação. Observar crescimento de microrganismos; quando positivo, fazer esfregaço, corar pelo Gram e observar na microscopia presença de bacilos Gram-positivos esporulados.

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

CONTROLE DA INFECÇÃO CRUZADA

   Deter as infecções nos consultórios odontológicos tem sido um dos grandes desafios para dentistas, pesquisadores e imunologistas. Na maioria das vezes, os germes têm driblado as medidas de segurança adotadas na atualidade, colocando em risco profissionais e pacientes. Por outro lado, a falta de cuidado de alguns dentistas em relação à biossegurança tem propiciado a intensificação do ciclo de infecção cruzada.
Na prática odontológica, é relativamente comum contatos profissionais com pacientes infectados, portadores de doenças que oferecem risco de vida, como a Hepatite (vírus tipo B) e a Síndrome da Imuno-Deficiência Adquirida (AIDS). A recíproca também é válida quanto à possibilidade de transmissão de doenças infecciosas pelos profissionais da saúde a seus paciente. 

   Portanto para evitar que isto ocorra, o dentista deve seguir a um programa efetivo de normas de assepsia como: a) avaliação e proteção ao paciente; b) proteção pessoal; c) esterilização e desinfecção química; d) assepsia de equipamentos; e) lixo adequado para material contaminado e f) assepsia dos materiais enviados ao laboratório.

   Alguns relatos na literatura têm demonstrado que, segundo Rossetini (1985), as vias de transmissão de moléstias infecciosas identificadas em um consultório odontológico representam assunto de maior importância, porém, estas vias não são levadas a sério pelos profissionais de odontologia. Magro-Filho et al. (1995) verificaram a aplicação de normas básicas de esterilização, desinfeção e paramentação utilizadas por 107 cirurgiões-dentistas da região de Araçatuba e Birigui, estado de São Paulo, e concluíram que grande parte dos dentistas não estavam obedecendo às normas de paramentação, desinfecção e esterilização.

   Para Faraco e Moura (1992), progressos neste sentido parecem ter sido alcançados, mas de acordo com alguns estudos, ainda existe discrepância entre os métodos de controle de doença infecto-contagiosa utilizados pelos cirurgiões-dentistas, e as normas oficiais preconizadas pelos órgãos de saúde. Ademais, um grande número de profissionais parece estar indiferente à implantação de medidas de controle das doenças infectocontagiosas em seus consultórios a despeito dos recursos disponíveis.

   Sampaio, Barbosa e Sampaio (1993a) traz em seu trabalho alguns fatores de risco mais importantes, estando diretamente relacionados com à prática odontológica diária (sangue e agulha), não descartando a transmissão pela saliva e sangue. Nos consultórios de clínica geral a atividade mais intensa do cirurgião-dentista é desenvolvida com alta rotação no preparo cavitário, e este na maioria das vezes provoca sangramento gengival através do contato direto das brocas com a gengiva marginal. Em conseqüência o aerosol provocado por este aparelho e também pelo ultrassônico levará consigo grande quantidade de sangue, bactérias e partículas contaminadas.

   Couto, Couto e Giorgi (1994), com seus estudos, enfatizou a necessidade da limpeza das manchas de sangue dos equipamentos, justificando que alguns microrganismos, como o vírus da Hepatite B, podem sobreviver nestas manchas de sangue por muitos dias, permitindo risco de infecção. Portanto, qualquer equipamento utilizado, após cada sessão clínica, deve ser cuidadosamente desinfetado. Ferreira (1995) recomenda que todos os trabalhadores da área de saúde sejam imunizados, pois correm o risco de se contaminarem com sangue e outros fluidos orgânicos no exercício de suas funções; aconselha-se que o profissional tome vacina contra hepatite B, sarampo, parotidite, rubéola e tétano, ainda que o risco de se contrair seja nulo ou insignificante. Também garante que quanto à adoção de medidas de biossegurança no cotidiano, os gastos para a implantação de um sistema de desinfecção no consultório são muito baixos, quando se divide o produto utilizado pelo número de pacientes atendidos em média.

    Jorge (1997) diz que na cavidade bucal existem mais de 350 espécies bacterianas como habitantes normais da microbiota, a saliva contém 43 milhões a 5,5 bilhões de bactérias por mililitro; portanto o cirugião dentistas utiliza em seu consultório grande número de materiais (instrumentos e aparelhos) que quando contaminados com sangue e/ou saliva devem ser obrigatoriamente esterilizados para evitar os ciclos de infecção cruzada. Medeiros, Cardoso e Ferreira (1998) verificou se alunos do último período de Odontologia estavam realizando corretamente as medidas de controle de infecção e quais os principais erros cometidos que podiam comprometer as recomendações de controle de infecção e concluiu que os alunos pesquisados não estavam seguindo corretamente todas as normas de controle de infecção, e os principais erros foram: não realizam teste anti-HBV, não fazem proteção de filmes periapicais, não fazem desinfecção ou esterilização de peça de mão, não usam óculos protetores e gorro, não fazem desinfecção de moldagens e o descarte de restos de amálgama é diretamente no lixo.

   Teixeira e Santos (1999) dizem que o surgimento da AIDS nos anos 70/80, como uma doença infectocontagiosa, cuja transmissão associava-se a comportamento de risco, e que se tornou uma pandemia, fez com que os profissionais da saúde revissem seus conhecimentos sobre controle de infecção, pois entre els, a incidência de algumas doenças infecciosas é maior do que na população em geral. Porém, desde a faculdade, que, em geral, dão-se aos alunos os conhecimentos teóricos necessários para o atendimento do controle de infecção cruzada, mas não oferecem treinamento e estrutura suficiente para a sua prática, o que desvaloriza a teoria transmitida e faz com que, na prática, o cirurgião-dentista não aja como deveria para evitar os ciclos de infecção cruzada.

   Guevara Péres, Avarez Moreno e Guevara Péres (2000), através de uma revisão de literatura, descreve alguns novos conceitos relacionados com métodos de esterilização e desinfecção e, também, o mecanismo de ação de substância usada na prática odontológica, demonstrando a possibilidade de infecção cruzada com microrganismos patogênicos e a obtenção de uma adequada biossegurança. Rosa et al. (2001) diz que o atendimento odontológico requer condições de assepsia e, para completar as medidas como proteção pessoal, o emprego criterioso de anti-séptico e desinfetantes, métodos adequados de esterilização, tratamento de resíduos patogênicos e também fazer as imunizações recomendadas pelas equipes de saúde. 

   Na preparação prévia do atendimento, observar métodos utilizados como barreira, preparação e organização do equipo, paramentação do operador, do auxiliar, fazer histórico do paciente quanto médicoodontológico e, principalmente, manter-se atualizado quanto aos avanços da biossegurança no consultório. 



 matéria extraída do trabalho
"ESTUDO DO CONTROLE DA 
INFECÇÃO CRUZADA UTILIZADA  PELOS 
CIRURGIÕES-DENTISTAS DE TAUBATÉ"
autoria: Giovanna Lucy Machado e Jane Mathias Kather

para saber mais e acesso ao trabalho completo acesse:
 http://periodicos.unitau.br/ojs-2.2/index.php/biociencias/article/viewFile/58/36

terça-feira, 30 de agosto de 2011

Papel Kraft, Por Que Não?

Uma dúvida bastante freqüente em Biossegurança é em relação à utilização do papel kraft em embalagens para autoclaves a vapor:

“Eu sempre vejo papel nas embalagens da central de materiais do hospital onde trabalho...”
“O manual de biossegurança que me recomendaram preconiza a utilização do papel kraft...”
“Na Universidade todo mundo usa...”

Embora todas as afirmações acima possam ser verdadeiras, o papel kraft não é a embalagem mais adequada para se utilizar em autoclaves. A primeira razão, é que a sua porosidade não é uniforme, o que pode causar a contaminação do material depois de esterilizado. O papel kraft solta fiapos durante o ciclo de esterilização, o que ao longo do tempo pode entupir a tubulação interna da autoclave, acionando seus sistemas de segurança.

O risco ocupacional, é outro motivo de sua substituição. Durante o processo de autoclavação, o alquiltiofeno presente em sua composição é liberado para o ambiente, causando cefaléias e náuseas nos operadores. Ele é o responsável pelo odor desagradável tão conhecido nos serviços que o utilizam. De um modo geral, as pessoas acreditam que este odor é característico do processo.

Como alternativa, hoje no mercado se encontra o papel crepado , que é vendido em folhas .O papel grau cirúrgico, pode ser encontrado em rolos usados com seladoras ou em envelopes auto-selantes de diversos tamanhos. Existem novas opções sendo lançadas no mercado, faça um teste e certifique-se dos registros na ANVISA antes de fazer estoque.

Dicas
1. Ao comparar preços de produtos diferentes, verifique se ambos possuem indicador químico de esterilização. Este item pode encarecer um pouco o produto mas é um adicional interessante, dispensando o uso de fitas indicadoras de processo..
2. Depois de autoclavado, veja se a embalagem mantém a integridade e se o fechamento é firme.
3. As áreas impressas devem ficar fora da região onde serão colocados os instrumentos.
4. A abertura deve ser uniforme.

Para saber mais...
ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), perguntas mais freqüentes
APECIH-Associação Paulista de Estudos e Controle de Infecção Hospitalar.

Bióloga CRB 18469/01-D
Mestre em Saúde Coletiva UNESP

terça-feira, 2 de agosto de 2011

Segundo OMS um terço da população mundial tem hepatite.

     De acordo com a OMS (Organização Mundial de Saúde) cerca de um terço da população global, ou 2 bilhões de pessoas, foi infectado pela hepatite.
A hepatite é a doença que mata cerca de 1 milhão de pessoas anualmente ao redor do mundo, segundo dados da OMS.
     A doença que tem cinco vírus principais, é a principal causa de cirrose e câncer de fígado. O tipo B da hepatite é o mais comum e pode ser transmitido no parto, assim como é transmitido por injeções contaminadas, uso de dorgas injetáveis e, principalmente por relação sexual sem o uso de preservativo.
     O vírus E da hepatite, transmitido pela água ou por alimentos infectados, é uma causa comum de surtos, principalmente no continente africano.
     Segundo a OMS, embora a maioria dos portadores não saiba que tem a doença, são capazes de transmiti-la e, a qualquer momento, ela pode se desenvolver, muitas vezes de forma silenciosa dentro do organismo.

Fonte: Organização Mundial da Saúde
Humberto Silva
Presidente da ABPH - Associação Brasileira de Portadores de Hepatite
HEPATITE - UM ASSASSINO SILENCIOSO

quarta-feira, 15 de junho de 2011

Hepatite, a doença silenciosa


Todo cuidado é pouco: o vírus da Hepatite C permanece vivo por 7 dias no sangue seco e até meio mês dentro do esmalte de unhas
 PREVINA-SE

1. Beba somente água filtrada: se for a um restaurante ou local público, evite bebidas com pedras de gelo.

2. Lave sempre as mãos com água e sabão e ensine a seus filhos esse hábito higiênico.

3.  Lave os alimentos e deixe-os de molho por uns minutos em solução de cloro ou vinagre.

4.  Cozinhe bem os frutos do mar.

5. Use sempre camisinha.

6. Leve seu próprio esmalte e alicate para a manicure

7. Certifique-se de que os profissionais dos salões de beleza, tatuagens, etc... utilizam esterilizadoras do tipo Autoclave.
(é grande o risco de alguma cliente anterior ter a doença. O vírus da Hepatite C sobrevive 15 dias no esmalte e 7 dias no sangue seco)

8. Não deixe que as crianças cultivem a mania de levar os dedos à boca.

9. Se seu filho fizer tatuagem ou colocar piercing, certifique-se de que os instrumentos usados pelo profissional são descartáveis. A mesma dica vale para quem faz acupuntura.

10. Se algum parente teve Hepatite A separe os objetos pessoais do doente, como alicate de unha, gilete, escova de dente, lâmina de barbear, pratos e talheres. Deixe-os fora do alcance de outras pessoas. Lembre-se também de jogar formol no vaso sanitário para desinfetá-lo.

11. Não compartilhe seringas e agulhas. Use sempre materiais descartáveis.

12. Evite abusar de bebidas alcoólicas e medicamentos, como antibióticos e anti-inflamatórios. Eles sobrecarregam o fígado e podem fazer mal à saúde.

Publicado em 29/10/2008
Bruna Menegueço
Conteúdo do site ANAMARIA

quarta-feira, 25 de maio de 2011

HOSPITALAR


  A maior feira e o mais importante fórum 
de saúde da América Latina

Hospitalar - Feira Internacional de Produtos, Equipamentos, Serviços e Tecnologia para Hospitais, Laboratórios, Farmácias, Clínicas e Consultórios, realizada em São Paulo, é o maior evento especializado nesta área, em toda a América Latina. Feira multisetorial e a mais completa mostra de produtos para a área de saúde, a Hospitalar apresenta milhares de itens em equipamentos médicos, produtos e serviços, funcionando como palco de novos lançamentos e ponto de encontro entre fornecedores e seus clientes.
São 1.250 expositores e 89.000 visitas profissionais, incluindo pesquisadores, os pensadores do setor da saúde e milhares de dirigentes hospitalares, médicos, enfermeiros e profissionais que influenciam e/ou decidem as compras de hospitais, clínicas, consultórios e laboratórios.

A COLIMED está presente neste grande evento!
Como parceira Microsull Lâmpadas Especiais e Atlas Specialty Lighting. 
VISITE-NOS!!!

 
 

terça-feira, 17 de maio de 2011

Diagnóstico de hepatite cresce 57% em São Paulo


Maioria dos casos é do tipo C, o mais perigoso, pelo risco aumentado de evolução para cirrose

SÃO PAULO - A capital teve um aumento de 56,9% no número de diagnósticos de hepatites virais em cinco anos, segundo dados do Ambulatório de Hepatites do Centro de Referência e Treinamento em DST/Aids (CRT-DST/Aids), ligado à Secretaria Estadual de Saúde. Em 2004, quando a unidade iniciou suas atividades, foram identificados 388 casos da doença, número que pulou para 609 em 2009 - ano do último dado consolidado disponível.    
Tanto em homens como em mulheres diagnosticados com hepatite, o tipo C foi o mais prevalente na amostra do CRT, justamente a forma mais perigosa da doença - já que está mais associada à evolução para quadros de cirrose, segundo os especialistas. O contato com sangue contaminado é a forma mais comum de transmissão - um alicate de unha não esterilizado, por exemplo, pode transmitir. Entre os pacientes do sexo masculino contaminados, 51,8% eram portadores do tipo C, índice que chegou a 69,8% na população feminina.
No caso do tipo B, de contágio prioritariamente sexual, a proporção de infectados entre os homens é quase o dobro em relação às mulheres: 33,1% dos pacientes masculinos diagnosticados com hepatite tinham essa variante da doença, ante 18,1% das mulheres. Mas já é possível, via Sistema Único de Saúde (SUS), se vacinar contra o tipo B (veja ao lado), possibilidade que não existe para o subtipo C.
No total, o CRT diagnosticou 4.164 casos de hepatites virais, sendo que a doença se mostrou predominante no público masculino, que responde por quase 70% dos casos. Para o hepatologista Fernando Pandullo, do Hospital Israelita Albert Einstein, isso pode ser resultado da maior exposição masculina à atividade sexual desprotegida, uso de drogas e riscos de ferimentos - formas de contaminação associadas à doença. 

Segundo Pandullo, a hepatite é uma doença geralmente esquecida pela população. "A maioria das pessoas tem medo de morrer do coração ou de câncer, mas esquece de quadros crônicas como a hepatite e não pede para os médicos pesquisarem a presença desses vírus."
A própria característica da hepatite, doença que geralmente não provoca sintomas, agrava ainda mais a situação. "Como a grande maioria dos pacientes com hepatite B ou C é assintomática, esse aumento de diagnósticos significa que mais pessoas estão sendo testadas", diz a diretora do Ambulatório de Hepatites do CRT-DST/Aids, Mariliza Henrique da Silva. Ela acrescenta que, quanto antes feito o diagnóstico, melhor o paciente costuma responder ao tratamento.
A médica Edna Strauss, representante da Sociedade Brasileira de Hepatologia na Associação Médica Brasileira, lembra que a hepatite C está entre as principais causas de cirrose, junto com o alcoolismo. "Pesquisas em determinados hospitais mostram a hepatite C como primeira causa da cirrose. Em outros locais, o alcoolismo fica à frente", afirma.
Apesar de a evolução para a cirrose ocorrer mais comumente na hepatite C, portadores do tipo B também pedem atenção. Em ambos os casos, diz Edna, se o paciente bebe em excesso, a progressão da doença é ainda mais rápida e que a cirrose é um importante fator de risco para o câncer no fígado.
Para o químico Carlos Varaldo, fundador da ONG Grupo Otimismo de apoio ao Portador de Hepatite, a principal dificuldade em relação à doença é a dificuldade de diagnóstico. "Ela é silenciosa, vai ‘comendo’ devagarzinho o fígado. O paciente com hepatite B ou C não fica com aqueles sintomas típicos da hepatite A, como olhos amarelados, urina escura ou fezes claras", comenta.
Varaldo foi diagnosticado com hepatite C em 1995, quando ainda não havia tratamento no País. Importou, então, a medicação que hoje é acessível pelo SUS. "Segundo a OMS, há 5 milhões de pessoas com hepatite B e C no Brasil, mas apenas 150 mil diagnosticados".

 EM NÚMEROS
Descrição: link 250 Graus: é a temperatura mínima ideal para esterilizar alicates de unha
Descrição: link 10% das manicures de 100 salões pesquisados em 2009 tinham hepatite
Descrição: link Na manicure, melhor é levar o próprio alicate
A hepatite do tipo C normalmente é transmitida pelo sangue e estes casos ocorrem, na maioria das vezes, quando há uso compartilhado de equipamentos não esterilizados que podem ter resíduo de sangue - entre eles seringa, alicate, piercing, agulha de tatuagem, barbeador e até escova de dente.
No caso das mulheres, em que a hepatite C é muito mais prevalente do que o tipo B, como mostra o levantamento do Ambulatório de Hepatites do Centro de Referência e Treinamento em DST/Aids, uma das grandes preocupações está relacionada aos serviços de manicure. Isso porque, no Brasil, é comum que a cutícula seja retirada durante o atendimento nos salões, aumentando o risco de ferimentos.
Representante da Sociedade Brasileira de Hepatologia na Associação Médica Brasileira, Edna Strauss explica que o alicate da manicure só pode ser considerado esterilizado quando o procedimento é feito em uma autoclave em que a temperatura chegue, no mínimo, a 250 graus. Ou seja: o forninho não é suficiente para fazer a esterilização.
Segundo pesquisa do Instituto Estadual de Infectologia Emílio Ribas com profissionais de 100 salões de beleza da capital, em 2009 só 26% das manicures entrevistadas faziam esterilização dos instrumentais com autoclave. E nenhuma delas sabia usar o equipamento adequadamente. O estudo mostrou que 10% das manicures tinham hepatite. "Uma boa opção é cada um levar seu próprio alicate", diz Edna.

PREVENÇÃO
Descrição: link CUIDADOS
No caso do tipo C, não compartilhar o uso de equipamentos que possam conter sangue (seringa, alicate de unha, piercing, agulha de tatuagem, barbeador e até escova de dente). Usar preservativo
Contra a hepatite B, a vacina está disponível no SUS e é recomendada para jovens de até 19 anos, segundo a Sociedade Brasileira de Imunizações. Usar camisinha é essencial
Descrição: link QUEM DEVE FAZER O TESTE
Filhos de pessoas que têm ou tiveram hepatite, usuários de drogas, profissionais que têm contato com sangue e pessoas que se expuseram ao sexo desprotegido ou a outras situações de risco
Mulheres grávidas ou que pretendam engravidar. Se o vírus for detectado, há um procedimento para evitar o contágio do bebê

O que é Óptica?


A óptica é um ramo da Física que estuda a luz ou, mais amplamente, a radiação eletromagnética, visível ou não. A óptica explica os fenômenos de reflexão, refração e difração, a interação entre a luz e o meio, entre outras coisas.
Geralmente, a disciplina estuda fenômenos envolvendo a luz visível, infravermelha, e ultravioleta; entretanto, uma vez que a luz é uma onda eletromagnética, fenómenos análogos acontecem com os raios X, microondas, ondas de rádio, e outras formas de radiação eletromagnética. A óptica, nesse caso, pode se enquadrar como uma subdisciplina do eletromagnetismo. Alguns fenômenos ópticos dependem da natureza da luz e, nesse caso, a óptica se relaciona com a mecânica quântica.
Segundo o modelo para a luz utilizada, distingue-se entre os seguintes ramos, por ordem crescente de precisão (cada ramo utiliza um modelo simplificado do empregado pela seguinte):
  • Óptica geométrica: Trata a luz como um conjunto de raios que cumprem o princípio de Fermat. Utiliza-se no estudo da transmissão da luz por meios homogêneos (lentes, espelhos), a reflexão e a refração.
  • Óptica ondulatória: Considera a luz como uma onda plana, tendo em conta sua frequência e comprimento de onda. Utiliza-se para o estudo da difração e interferência.
  • Óptica eletromagnética: Considera a luz como uma onda eletromagnética, explicando assim a reflexão e transmissão, e os fenômenos de polarização e anisotrópicos.
  • Óptica quântica ou óptica física: Estudo quântico da interação entre as ondas eletromagnéticas e a matéria, no que a dualidade onda-corpúsculo joga um papel crucial.
Origem: Wikipédia