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terça-feira, 30 de agosto de 2011

Papel Kraft, Por Que Não?

Uma dúvida bastante freqüente em Biossegurança é em relação à utilização do papel kraft em embalagens para autoclaves a vapor:

“Eu sempre vejo papel nas embalagens da central de materiais do hospital onde trabalho...”
“O manual de biossegurança que me recomendaram preconiza a utilização do papel kraft...”
“Na Universidade todo mundo usa...”

Embora todas as afirmações acima possam ser verdadeiras, o papel kraft não é a embalagem mais adequada para se utilizar em autoclaves. A primeira razão, é que a sua porosidade não é uniforme, o que pode causar a contaminação do material depois de esterilizado. O papel kraft solta fiapos durante o ciclo de esterilização, o que ao longo do tempo pode entupir a tubulação interna da autoclave, acionando seus sistemas de segurança.

O risco ocupacional, é outro motivo de sua substituição. Durante o processo de autoclavação, o alquiltiofeno presente em sua composição é liberado para o ambiente, causando cefaléias e náuseas nos operadores. Ele é o responsável pelo odor desagradável tão conhecido nos serviços que o utilizam. De um modo geral, as pessoas acreditam que este odor é característico do processo.

Como alternativa, hoje no mercado se encontra o papel crepado , que é vendido em folhas .O papel grau cirúrgico, pode ser encontrado em rolos usados com seladoras ou em envelopes auto-selantes de diversos tamanhos. Existem novas opções sendo lançadas no mercado, faça um teste e certifique-se dos registros na ANVISA antes de fazer estoque.

Dicas
1. Ao comparar preços de produtos diferentes, verifique se ambos possuem indicador químico de esterilização. Este item pode encarecer um pouco o produto mas é um adicional interessante, dispensando o uso de fitas indicadoras de processo..
2. Depois de autoclavado, veja se a embalagem mantém a integridade e se o fechamento é firme.
3. As áreas impressas devem ficar fora da região onde serão colocados os instrumentos.
4. A abertura deve ser uniforme.

Para saber mais...
ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), perguntas mais freqüentes
APECIH-Associação Paulista de Estudos e Controle de Infecção Hospitalar.

Bióloga CRB 18469/01-D
Mestre em Saúde Coletiva UNESP

terça-feira, 2 de agosto de 2011

Segundo OMS um terço da população mundial tem hepatite.

     De acordo com a OMS (Organização Mundial de Saúde) cerca de um terço da população global, ou 2 bilhões de pessoas, foi infectado pela hepatite.
A hepatite é a doença que mata cerca de 1 milhão de pessoas anualmente ao redor do mundo, segundo dados da OMS.
     A doença que tem cinco vírus principais, é a principal causa de cirrose e câncer de fígado. O tipo B da hepatite é o mais comum e pode ser transmitido no parto, assim como é transmitido por injeções contaminadas, uso de dorgas injetáveis e, principalmente por relação sexual sem o uso de preservativo.
     O vírus E da hepatite, transmitido pela água ou por alimentos infectados, é uma causa comum de surtos, principalmente no continente africano.
     Segundo a OMS, embora a maioria dos portadores não saiba que tem a doença, são capazes de transmiti-la e, a qualquer momento, ela pode se desenvolver, muitas vezes de forma silenciosa dentro do organismo.

Fonte: Organização Mundial da Saúde
Humberto Silva
Presidente da ABPH - Associação Brasileira de Portadores de Hepatite
HEPATITE - UM ASSASSINO SILENCIOSO